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tanta mágoa.Senão, diga-me alguem que allivio é este Que sinto, quando á abobada celeste Alevanto os meus olhos rasos d agua.Mentem os céos tambem Os céos maldigo.Feras, tigres, tambem o céo povôam Tambem os labios lá sorrindo côam Veneno desleal em beijo amigo Mas na dôr é que os astros nos sorriem, E os homens não sorriem na desdita.
admira a mim que o sol, monarcha De indisputavel throno, e throno eterno Em céo e terra e mar Que em seu imperio o mundo inteiro abarca Abaixe á pobre flôr seu dôce e terno, Mavioso olhar.Não me admira a mim que a crystallina, Tão pura, onda do mar, que espelha a face Do astro creador, Que essas asperas rochas cava e mina, Á praia toda languida se abrace E toda amor Mas sendo vós um sêr mais precioso Do que onda e sol um anjo de poesia Inspirada e que inspira Que ás minhas mãos, das vossas, tão mimoso, Delicado penhor descesse um dia É que me admira.
concebo Como Deus me creasse Para tormento eterno Elle que tão affavel, meigo e terno Te beija a ti a face E te embala no collo, Margarida A mim dar-me esta vida...Mas vejo á sombra d altos edificios Miudissimas flôres De tão subtís e delicadas côres Que se o sol lhes chegasse Talvez que nem resquicios Lhes ficasse.
Astros fio-me em vós, e Deus permitta Que os infelizes sempre em vós se fiem.Intima voz do fundo, bem do fundo D alma me diz e as lagrimas me saltam Vês os milhões de soes que o espaço esmaltam Pisa a terra a teus pés, inda ha mais mundo.Ha depois d esta vida inda outra vida.
Bemdito seja Deus Além n aquelle serro Parece que raspou Com uma pá de ferro A terra que encontrou.Nem um só pé de trigo És lá capaz de vêr.Já eu disse commigo Como póde isto ser As arvores arranca O vento muito bem Serve-lhe de alavanca A rama que ellas tem.
Talvez do solio ethereo Nem baixe os olhos seus.Respeita-os, tapa-os, como Japhet e Sem, o pai...Pende, sagrado pomo A vista ergue-se e cai.Ergue-se e cai, conforme A lei, que o manda assim.Ergue-se e...Dorme, dorme, Vergontea de marfim Mas dize o espelho a imagem Te estampa mal te vê Beija-te o seio a aragem, Doira-te o sol porquê Não segue acaso a sombra Teu corpo sempre, flôr E pois, porque te assombra Meu insensato amor Ás vezes passas tremula Como sagrada luz E os olhos dizem vemol-a Como no alto a cruz.
quando penso bem n esse mysterio Da virtude infeliz vai teu caminho Dois mundos Deus creou.Deus não dispara a setta envenenada Á pombinha que aos ares despedira Com mão traidora e vil.Imagem sua, Deus não volve ao nada, Não aniquila a flôr que ao chão cahira Lá d esse eterno abril.
queres um conselho que eu te dou Não mexas n isso...cala-te, Gaspar Que eu, cá por mim, bem sabes como eu sou, Mas é que outro talvez mande tirar Certidão de baptismo a teu avô.Deixa que ao romper d alva o cravo abrindo, Á rosa envie o aroma E lá quando alta noite a lua assoma, O rouxinol carpindo Que pela face a lagrima resvale De quem no exilio geme E quando a propria sombra o homem teme, Que a mãi seu filho embale.
Perdoa se isto exprime Maldade aos olhos teus Perdoa-me se é crime...Amo tambem a Deus.E á tarde quando o albergue, No solitario val, Incenso queima e se ergue D Abel o fumo igual Da pomba solta o vôo, Baixa-me um olhar teu E dize-me perdôo Sim, tudo aspira ao céo Patria berço d amor, que a alma embala Em quanto a luz vital nos illumina, E onde só descançado se reclina Quem, longe d ella, dôr contínua rala.
bello tempo aquelle em quanto pude Levar, como tu levas, todo o dia N essa vida chamada ingrata e rude Nunca soube o que foi melancolia, Nunca provei as lagrimas salgadas Com que a nossa alma as penas allivia Andava sim por essas cumiadas Ao sol, á chuva, muita vez, sósinho, Vendo os valles, das rochas escarpadas Descendo pelo córrego estreitinho, De pontal em pontal, cortando o matto, Pelas chapadas, fóra de caminho Mas não era que já o teu retrato Me andasse a mim no coração impresso, Onde hoje o trago no maior recato, E um desengano teu que não mereço Me tivesse tirado a fé tão dôce D alcançar algum dia o que appeteço.
reduz a nada um grão d arêa, E havia de a nossa alma, a nossa idêa Nas ruinas do pó ficar perdida Isso que pensa e quer até me admiro, Isso que a luz nos traz, que a luz nos leva, Isso que me abre o céo que ao céo me eleva N um teu cançado olhar, n um teu suspiro Onde, não sei eu bem, mas sei que existe Deus remunerador.
córrego acima, Subo á ponta do penedo Que a vida só quem a estima É que da morte tem medo.A mesma tristeza anima A encarar a pé quedo A morte que se aproxima A tirar-nos do degredo, Que inda a gente se lastima De não acabar mais cedo.E alli sósinha chorando Me lembrava, ora a ventura Da minha infancia, inda quando Levava os dias brincando Ora a desgraça futura, Que me estava annunciando Não sei se a minha amargura, Se uma nuvem, grande e escura, Que se ia no ar formando E vinha já avançando, Como que á minha procura.
trovão no momento Que soltava esta heresia E áquella rouca harmonia Occorre-me um pensamento, Que me dá uma pancada O coração de tal modo, Como se o rochedo todo Desandasse na chapada.Era a voz da consciencia Que me accusava do crime De negar á Providencia A razão com que me opprime.
Então, se por encanto Fallando em ti, mas só, Todo banhado em pranto Me visses, tinhas dó.Tinhas.A piedade É filha da mulher, Que sempre quiz metade D uma afflicção qualquer.Havias ao teu rosto De me apertar a mim, D encher, fartar de gosto, Todo este abysmo sim.
nuvem da manhã resplandecente, Manto real de sêda delicada, Cada fio um grilhão que prende a gente.Bem podias, Maria andar tapada Só com o teu cabello, á semelhança Do sol em nuvem de manhã doirada.É tudo encantador.A gente cança, Cança de estar olhando e sempre vendo Um novo encanto a cada olhar que lança.
vol-o dou.E lá do espaço immenso Se amada estrella olhar piedoso envia A quem da terra a adora Se o sol aceita á flôr humilde incenso Ha no amor tambem muita poesia...Minha senhora Thuribulo suspenso inda fluctuo, Em quanto a alma em incenso restituo Mas, quando como fumo que se esvai, Minha alma vás teu rumo.
tambem, Amparando-me tu a mim nos braços, Eu seguia-te os passos, Fosse por onde fosse E d essa sorte Até a morte Me seria dôce.Dorme, estatua de neve, Vergontea de marfim Tocar que impio se atreve No que é sagrado assim Dois são o mais, mysterio Vedado á terra.
flôres.A Rosa trouxe-me rosas E nada mais natural, Mas eu prendas tão mimosas É que não tenho inda mal.Quando tinha, se me désse, Não digo mais que uma flôr, Talvez de flôres lhe enchesse Esses cofrinhos d amor.Aguas passadas, Rosinha Deixal-o veja se vê N este chão que já foi vinha Coisa que ainda se dê.
Depois é que o mundo falla E se mette com a vida De quem ás vezes se cala Por ser mais bem procedida.Que esta gente que faz gala Em coisa, que vê, contal-a, E sendo mal permittida Inda em cima acrescental-a, Teem a lingua comprida E bem deviam cortal-a.
escolha.Está na mesa O que ha em casa é tirar Tirar com toda a franqueza Inda hão-de espinhos sobrar.Mas se espinhos, mas se abrolhos Lhe não agradam, amor Mire-se bem nos meus olhos, Que ha-de ahi vêr...uma flôr.Emilia não vês a lua Como vacilla e fluctua, Ora avança, ora recúa, E não ha passar d alli Tu és a imagem d ella És tão sympathica e bella, Meiga e timida, que ao vêl-a Me lembra sempre de ti Tu és o botão de rosa Que abraçado á mãi formosa Só folga, só vive e goza N aquella triste união Treme até de ouvir a aragem Passar por entre a folhagem Emilia tu és a imagem Do mais timido botão.