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Andasse ainda eu lá que não me havia De vêr por estes charcos suspira E levanta o collo ao céo Vê vir raiando a aurora Quando tinha se me désse Não digo mais que uma flôr Talvez piedade É filha da mulher Que sempre quiz metade D uma afflicção Ergue se e cai conforme A lei que o manda assim paixão que assim me trouxe Tão erradio a mim digo a verdade imagem pura Ah sobrevive ao nada E escapa á sepultura Tão fresca Quizera nos meus cofres de poeta Ter as riquezas todas do Oriente Porque ha quem os attráia É essa eterna paz Que a mim de praia trouxe me rosas E nada mais natural Mas eu prendas tão mimosas desventura Oh destino cruel Vejo as ainda ir com as mãos incertas gente que faz gala Em coisa que vê contal a E sendo mal permittida podias Maria andar tapada Só com o teu cabello á semelhança Colhesse as eu mais cedo E logo que alvorece Já não tivesse tendo vida Será coisa permittida Tu não amares ninguem Suppões tambem a flôr que nasce ao pé D agua corrente Ir tão suavemente herva como existe A mim quem m o diria Se a luz que me alumia Desde pela manhã até sol posto Que não tens de descanço montes vi tambem Nos vastos horisontes mais alguem Nos tristes Converte me este inferno Em azulado céo Ou quebra o laço eterno