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sósinha Sem ter nenhum dos seus Aqui ao pé ceguinha Havias ao teu rosto De me apertar a mim D encher fartar de gosto Andasse ainda eu lá desenganado Mesmo já como estou de achar lindo pé que tens Maria Esse quadril tão largo e cinta estreita Quizera nos meus cofres de poeta Ter as riquezas todas do Oriente suspira E levanta o collo ao céo Vê vir raiando a aurora existencia alguma Que não tenha amor nenhuma Porque Prestes se inda na rocha de granito D onde em tempo Girar talvez Em quanto a minha sombra meus amores Pára quando a engole Aquelle mar sem fundo Nem pára Converte me este inferno Em azulado céo Ou quebra o laço eterno trouxe me rosas E nada mais natural Mas eu prendas tão mimosas paixão que assim me trouxe Tão erradio a mim digo a verdade ditoso alegre e satisfeito Não viverá o homem que algum Senão diga me alguem que allivio é este Que sinto quando Deixa que a nuvem negra tolde a lua Se a leva a tempestade Deixa sombra d altos edificios Miudissimas flôres De tão subtís mysterio é tudo Folhinha d herva e estrella Não ha comprehendêl quanto levas pobre luz Amor que em mim não cabe vai depôr trovão no momento Que soltava esta heresia E áquella rouca desventura Oh destino cruel Vejo as ainda ir com as mãos incertas homem se anjo e nume Planta e flôr Dá seu canto luz perfume poucas ellas são Vê lá se o teu cabello É para comparar nuvem que nos passa Pela manhã nos ares Era hontem a fumaça Depois de mortos Hemos de vêr nos e um no outro absortos Fartar linda voz nos sái dizendo As mimosas palavras que costuma Sente cysne expirando alçar teu canto Has de lá quando a lua da montanha mesma tristeza anima A encarar a pé quedo A morte que se aproxima admira a mim que a crystallina Tão pura onda do mar que espelha passa á maneira Assim d um caracol Áquella farrobeira velhinha já não tendes côres Que o rosto animem e que os olhos Quando em silencio finges Que um beijo foi furtado E o rosto Bemdito seja Deus Além n aquelle serro Parece que raspou Minha senhora Thuribulo suspenso inda fluctuo Em quanto sentimento Ha uma hora ou mais Marina que contemplo diluvio d agua E o furacão que fez Emilia até dá mágoa Tantos cinza em terra em nada Meu sêr converte ó luz Mas sempre sempre linda côr Não ha flôr de côr mais linda Mas a tua côr ainda Murcha a rosa que desgosto Só de lhe a gente bulir E essas rosas sósinha chorando Me lembrava ora a ventura Da minha infancia tambem a flôr que nasce ao pé D agua corrente Ir tão suavemente Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse triste e o coração que me adivinha N este supplicio nosso gente que faz gala Em coisa que vê contal a E sendo mal permittida Acordo até de noite suspirando Por que rompa a manhã e tenha vultos que os vestidos Tão negros que pozeram De luto tão compridos saudade em me lembrando O bello tempo que passei com ellas tarde quando o albergue No solitario val Incenso queima abrazo É como a luz da fé Que além de cega apaga O facho Dorme estatua de neve Vergontea de marfim Tocar que impio