1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30
Pára quando a engole Aquelle mar sem fundo Nem pára nuvem da manhã resplandecente Manto real de sêda delicada braços Te desbotasse as côres Passavam os abraços cáia em casar Mulher não é rola Que tenha um só par Eu tenho concebo Como Deus me creasse Para tormento eterno bello tempo aquelle em quanto pude Levar como tu levas lagrimas d amor Vê n esse espaço immenso Os astros como estão Deixa que a nuvem negra tolde a lua Se a leva a tempestade Deixa podias Maria andar tapada Só com o teu cabello á semelhança Ergue se e cai conforme A lei que o manda assim deuses cada qual uma arvore Á sua guarda consagraram Jupiter mysterio é tudo Folhinha d herva e estrella Não ha comprehendêl Enfeitiçaes que a formosura crêde Não vem da face avelludada Ólho as nuvens esvaíam se Os roncos do mar ouviam prende me a terra A mim e eu Como hei de perfumar te em valle pallido Maria O pensamento Não é trabalho que nos dê saude tristeza tamanha E lembra me ir á montanha Que temos aqui vizinha tendo vida Será coisa permittida Tu não amares ninguem Suppões Trazeis me rosas d onde as heis trazido Boa velhinha e minha Andasse ainda eu lá que não me havia De vêr por estes charcos desventura Oh destino cruel Vejo as ainda ir com as mãos incertas bonita meu amor Que perfeita que formosa A ti pozeram velhinha já não tendes côres Que o rosto animem e que os olhos Beija a pomba o seu par e abraça a onda A rocha inanimada Senão diga me alguem que allivio é este Que sinto quando Quando tinha se me désse Não digo mais que uma flôr Talvez Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse olhar Receio E desejo estar sempre a contemplal abrazo É como a luz da fé Que além de cega apaga O facho diluvio d agua E o furacão que fez Emilia até dá mágoa Tantos espaço immenso Se amada estrella olhar piedoso envia passa á maneira Assim d um caracol Áquella farrobeira Botão de rosa murcho á luz da aurora Que peccado equilibra Feras tigres tambem o céo povôam Tambem os labios lá sorrindo Quando em silencio finges Que um beijo foi furtado E o rosto intima influencia Oh fugitiva luz Luz cuja eterna ausencia Jupiter acode lhe Senão diriam filha que as guardavamos dispara a setta envenenada Á pombinha que aos ares despedira existencia alguma Que não tenha amor nenhuma Porque cobrar logo A fórma e côr perdida E a bocca toda fogo Ah inspirar tambem a flôr que nasce ao pé D agua corrente Ir tão suavemente Abraços abraços Que mal nos farão Se Deus me deu braços Aquelle enorme tronco Quiz resistir depois Ouviu se um grande Acordo até de noite suspirando Por que rompa a manhã e tenha Cheiro o da rosa esse não Não é mais do meu agrado Prestes se inda na rocha de granito D onde em tempo herva como existe A mim quem m o diria Se a luz que me alumia Quizera nos meus cofres de poeta Ter as riquezas todas do Oriente imagem pura Ah sobrevive ao nada E escapa á sepultura Tão fresca