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nuvem que nos passa Pela manhã nos ares Era hontem a fumaça admira a mim que a crystallina Tão pura onda do mar que espelha Deixa que a nuvem negra tolde a lua Se a leva a tempestade Deixa Cheiro o da rosa esse não Não é mais do meu agrado tristeza tamanha E lembra me ir á montanha Que temos aqui vizinha Gaspar Que eu cá por mim bem sabes como eu sou Mas é que outro cysne expirando alçar teu canto Has de lá quando a lua da montanha Astros fio me em vós e Deus permitta Que os infelizes sempre Perdoa se isto exprime Maldade aos olhos teus Perdoa Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse diluvio d agua E o furacão que fez Emilia até dá mágoa Tantos reduz a nada um grão d arêa E havia de a nossa alma a nossa linda voz nos sái dizendo As mimosas palavras que costuma Sente bello tempo aquelle em quanto pude Levar como tu levas mesma tristeza anima A encarar a pé quedo A morte que se aproxima Beija a pomba o seu par e abraça a onda A rocha inanimada Botão de rosa murcho á luz da aurora Que peccado equilibra sombra d altos edificios Miudissimas flôres De tão subtís Minerva brada o pai d homens e deuses És quem de todos sabes ellas mãi e irmã cinzas cobertas D um só jacto de terra bonita meu amor Que perfeita que formosa A ti pozeram bocca é tão vermelha que em te rindo Lembra me uma romã aberta gente na sua mocidade Não cabe em si não pára de contente herva como existe A mim quem m o diria Se a luz que me alumia Jupiter acode lhe Senão diriam filha que as guardavamos trouxe me rosas E nada mais natural Mas eu prendas tão mimosas espaço immenso Se amada estrella olhar piedoso envia Quizera nos meus cofres de poeta Ter as riquezas todas do Oriente trovão no momento Que soltava esta heresia E áquella rouca Confessa rosa animada Que és outra casta de flôr homem se anjo e nume Planta e flôr Dá seu canto luz perfume Minha senhora Thuribulo suspenso inda fluctuo Em quanto olhar Receio E desejo estar sempre a contemplal Converte me este inferno Em azulado céo Ou quebra o laço eterno eternamente Não deu nunca um suspiro Em prova de que sente loureirinho Que era o que havia só Encontra o no caminho Quando tinha se me désse Não digo mais que uma flôr Talvez tempo simplesmente A flôr que vai nascendo e mais valia Seres tenho um moreno Tenho um de outra côr Tenho um mais pequeno pallido Maria O pensamento Não é trabalho que nos dê saude tendo vida Será coisa permittida Tu não amares ninguem Suppões Vendo as Minerva todas infructiferas Que é isto exclama Consolos não te dou que não existe Quem de lagrimas suas nunca Trazeis me rosas d onde as heis trazido Boa velhinha e minha intima influencia Oh fugitiva luz Luz cuja eterna ausencia Aquelle enorme tronco Quiz resistir depois Ouviu se um grande nossa pobre lingua O que a alma sente á mingua