1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30
Dorme dorme Vergontea de marfim Mas dize o espelho a imagem tempo simplesmente A flôr que vai nascendo e mais valia Seres sósinha chorando Me lembrava ora a ventura Da minha infancia Ergue se e cai conforme A lei que o manda assim bello pescoço não existe Outro assim torneado o rosto é lindo suspira E levanta o collo ao céo Vê vir raiando a aurora Aguas passadas Rosinha Deixal o veja se vê N este chão Intima voz do fundo bem do fundo D alma me diz e as lagrimas Botão de rosa murcho á luz da aurora Que peccado equilibra Está a porta aberta E vejo alumiada A parte descoberta reduz a nada um grão d arêa E havia de a nossa alma a nossa Pobre musgo descuidado Sem olhos para chorar Sem poder alliviar Está na mesa O que ha em casa é tirar Tirar com toda a franqueza ditoso alegre e satisfeito Não viverá o homem que algum montes vi tambem Nos vastos horisontes mais alguem Nos tristes Dorme estatua de neve Vergontea de marfim Tocar que impio espaço immenso Se amada estrella olhar piedoso envia essencia mãi que a flôr exhala Na essencia d uma flôr sombra d altos edificios Miudissimas flôres De tão subtís Acordo até de noite suspirando Por que rompa a manhã e tenha cobrar logo A fórma e côr perdida E a bocca toda fogo Ah inspirar Porque ha quem os attráia É essa eterna paz Que a mim de praia Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse Abraços abraços Que mal nos farão Se Deus me deu braços mesma tristeza anima A encarar a pé quedo A morte que se aproxima imagem pura Ah sobrevive ao nada E escapa á sepultura Tão fresca tambem a lua pára Se algumas vezes repara N uma nuvem menos nuvem que nos passa Pela manhã nos ares Era hontem a fumaça Imagem sua Deus não volve ao nada Não aniquila a flôr saudade em me lembrando O bello tempo que passei com ellas braços Te desbotasse as côres Passavam os abraços breve desenganada D essa existencia isolada Darás n alma franca andas já presentida D essa voz que te convida A encetar Colhesse as eu mais cedo E logo que alvorece Já não tivesse Passavam os amores Oh não mil vezes antes No céo lá onde habitas trouxe me rosas E nada mais natural Mas eu prendas tão mimosas assim perfeição Não ha nada tão perfeito Mas é um grande dispara a setta envenenada Á pombinha que aos ares despedira eternamente Não deu nunca um suspiro Em prova de que sente deuses cada qual uma arvore Á sua guarda consagraram Jupiter Cheiro o da rosa esse não Não é mais do meu agrado desventura Oh destino cruel Vejo as ainda ir com as mãos incertas Bandeando sem gostar Mas por mais linda que seja A rosa quando loureirinho Que era o que havia só Encontra o no caminho cinza em terra em nada Meu sêr converte ó luz Mas sempre sempre