1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30
Astros fio me em vós e Deus permitta Que os infelizes sempre essencia mãi que a flôr exhala Na essencia d uma flôr cysne expirando alçar teu canto Has de lá quando a lua da montanha suspira E levanta o collo ao céo Vê vir raiando a aurora olhos só elles valem Duas estrellas bem vês Pois vozes Havias ao teu rosto De me apertar a mim D encher fartar de gosto dispara a setta envenenada Á pombinha que aos ares despedira ditoso alegre e satisfeito Não viverá o homem que algum nuvem que nos passa Pela manhã nos ares Era hontem a fumaça linda voz nos sái dizendo As mimosas palavras que costuma Sente ainda tão baço De luz tão pouco brilhante Que se media a compasso Passavam os amores Oh não mil vezes antes No céo lá onde habitas poucas ellas são Vê lá se o teu cabello É para comparar Botão de rosa murcho á luz da aurora Que peccado equilibra diluvio d agua E o furacão que fez Emilia até dá mágoa Tantos tambem Amparando me tu a mim nos braços Eu seguia te os passos abrazo É como a luz da fé Que além de cega apaga O facho sombra d altos edificios Miudissimas flôres De tão subtís imagem pura Ah sobrevive ao nada E escapa á sepultura Tão fresca Gaspar Que eu cá por mim bem sabes como eu sou Mas é que outro Cheiro o da rosa esse não Não é mais do meu agrado Bemdito seja Deus Além n aquelle serro Parece que raspou Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse desprezaes embora Culto e adoração De quem vos ama agora saudade em me lembrando O bello tempo que passei com ellas Dorme dorme Vergontea de marfim Mas dize o espelho a imagem Pára quando a engole Aquelle mar sem fundo Nem pára reduz a nada um grão d arêa E havia de a nossa alma a nossa loureirinho Que era o que havia só Encontra o no caminho pallido Maria O pensamento Não é trabalho que nos dê saude Enfeitiçaes que a formosura crêde Não vem da face avelludada importa digam no É pelo fructo que a oliveira escolho sósinha chorando Me lembrava ora a ventura Da minha infancia Minerva brada o pai d homens e deuses És quem de todos sabes cobrar logo A fórma e côr perdida E a bocca toda fogo Ah inspirar Quando tinha se me désse Não digo mais que uma flôr Talvez herva como existe A mim quem m o diria Se a luz que me alumia prende me a terra A mim e eu Como hei de perfumar te em valle lagrimas d amor Vê n esse espaço immenso Os astros como estão trouxe me rosas E nada mais natural Mas eu prendas tão mimosas