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suspira E levanta o collo ao céo Vê vir raiando a aurora consciencia Que me accusava do crime De negar á Providencia andas já presentida D essa voz que te convida A encetar breve desenganada D essa existencia isolada Darás n alma franca triste e o coração que me adivinha N este supplicio nosso nossa pobre lingua O que a alma sente á mingua ainda tão baço De luz tão pouco brilhante Que se media a compasso Gaspar Que eu cá por mim bem sabes como eu sou Mas é que outro Dorme dorme Vergontea de marfim Mas dize o espelho a imagem Astros fio me em vós e Deus permitta Que os infelizes sempre linda côr Não ha flôr de côr mais linda Mas a tua côr ainda deuses cada qual uma arvore Á sua guarda consagraram Jupiter bello tempo aquelle em quanto pude Levar como tu levas baixo abala Deixa em podendo o collo Tão terno que te embala tambem Amparando me tu a mim nos braços Eu seguia te os passos lagrimas d amor Vê n esse espaço immenso Os astros como estão ternos ais E as lagrimas que chóro Podem dizer espaço immenso Se amada estrella olhar piedoso envia Deixa que a nuvem negra tolde a lua Se a leva a tempestade Deixa Deixa que ao romper d alva o cravo abrindo Á rosa envie o aroma Senão diga me alguem que allivio é este Que sinto quando Depois a rosa em abrindo Vai se lhe o cheiro tambem A tua bocca abrazo É como a luz da fé Que além de cega apaga O facho quando penso bem n esse mysterio Da virtude infeliz vai teu caminho Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse Andasse ainda eu lá desenganado Mesmo já como estou de achar Ergue se e cai conforme A lei que o manda assim montes vi tambem Nos vastos horisontes mais alguem Nos tristes Intima voz do fundo bem do fundo D alma me diz e as lagrimas podias Maria andar tapada Só com o teu cabello á semelhança piedade É filha da mulher Que sempre quiz metade D uma afflicção ellas mãi e irmã cinzas cobertas D um só jacto de terra prende me a terra A mim e eu Como hei de perfumar te em valle Quizera nos meus cofres de poeta Ter as riquezas todas do Oriente bocca é tão vermelha que em te rindo Lembra me uma romã aberta Imagem sua Deus não volve ao nada Não aniquila a flôr Andasse ainda eu lá que não me havia De vêr por estes charcos olhar Receio E desejo estar sempre a contemplal desventura Oh destino cruel Vejo as ainda ir com as mãos incertas Minha senhora Thuribulo suspenso inda fluctuo Em quanto