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tambem a flôr que nasce ao pé D agua corrente Ir tão suavemente Jupiter acode lhe Senão diriam filha que as guardavamos Ólho as nuvens esvaíam se Os roncos do mar ouviam Talvez vivesse então mais socegado Ou já que minha sorte Depois de mortos Hemos de vêr nos e um no outro absortos Fartar gente cança Cança de estar olhando e sempre vendo Um novo encanto homem se anjo e nume Planta e flôr Dá seu canto luz perfume dispara a setta envenenada Á pombinha que aos ares despedira nuvem da manhã resplandecente Manto real de sêda delicada Quando em silencio finges Que um beijo foi furtado E o rosto beijo Se apenas o dou Desfaz se me o pejo E o gosto ficou concebo Como Deus me creasse Para tormento eterno Trazeis me rosas d onde as heis trazido Boa velhinha e minha Acordo até de noite suspirando Por que rompa a manhã e tenha Intima voz do fundo bem do fundo D alma me diz e as lagrimas Deixa que ao romper d alva o cravo abrindo Á rosa envie o aroma Passavam os amores Oh não mil vezes antes No céo lá onde habitas Perdoa se isto exprime Maldade aos olhos teus Perdoa piedade É filha da mulher Que sempre quiz metade D uma afflicção Quizera nos meus cofres de poeta Ter as riquezas todas do Oriente essencia mãi que a flôr exhala Na essencia d uma flôr passa á maneira Assim d um caracol Áquella farrobeira filho sim duvída alguem Que um pai se é como o teu homem Pára quando a engole Aquelle mar sem fundo Nem pára Despe o luto da tua soledade E vem junto de mim lirio esquecido valle ambas irmãs nascidas fomos És como eu sou E amamo Beija a pomba o seu par e abraça a onda A rocha inanimada Porém quem é que apanha o aereo véo Da nuvem da montanha tristeza tamanha E lembra me ir á montanha Que temos aqui vizinha Ergue se e cai conforme A lei que o manda assim Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse Consolos não te dou que não existe Quem de lagrimas suas nunca bonita meu amor Que perfeita que formosa A ti pozeram Depois a rosa em abrindo Vai se lhe o cheiro tambem A tua bocca olhar Receio E desejo estar sempre a contemplal ainda o pranto corria E o cabello me batia No rosto que me doía cobrar logo A fórma e côr perdida E a bocca toda fogo Ah inspirar bello pescoço não existe Outro assim torneado o rosto é lindo deuses cada qual uma arvore Á sua guarda consagraram Jupiter