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  • consciencia Que me accusava do crime De negar á Providencia
  • Despe o luto da tua soledade E vem junto de mim lirio esquecido
  • nuvem que nos passa Pela manhã nos ares Era hontem a fumaça
  • abrazo É como a luz da fé Que além de cega apaga O facho
  • quando penso bem n esse mysterio Da virtude infeliz vai teu caminho
  • triste e o coração que me adivinha N este supplicio nosso
  • breve desenganada D essa existencia isolada Darás n alma franca
  • Ergue se e cai conforme A lei que o manda assim
  • Enfeitiçaes que a formosura crêde Não vem da face avelludada
  • Vendo as Minerva todas infructiferas Que é isto exclama
  • ditoso alegre e satisfeito Não viverá o homem que algum
  • tristeza tamanha E lembra me ir á montanha Que temos aqui vizinha
  • Feras tigres tambem o céo povôam Tambem os labios lá sorrindo
  • baixo abala Deixa em podendo o collo Tão terno que te embala
  • trouxe me rosas E nada mais natural Mas eu prendas tão mimosas
  • Peço perdão commovi me E n um extasi sublime Lagrimas de penitencia
  • Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse
  • cobra enorme Á calma quando está Grande calor conforme As tenho
  • Imagem sua Deus não volve ao nada Não aniquila a flôr
  • Abraços abraços Que mal nos farão Se Deus me deu braços
  • Está na mesa O que ha em casa é tirar Tirar com toda a franqueza
  • poucas ellas são Vê lá se o teu cabello É para comparar
  • lindo pé que tens Maria Esse quadril tão largo e cinta estreita
  • Podessem te ainda antes Do meu extremo adeus Meus olhos fluctuantes
  • Beija a pomba o seu par e abraça a onda A rocha inanimada
  • Jupiter acode lhe Senão diriam filha que as guardavamos
  • essencia mãi que a flôr exhala Na essencia d uma flôr
  • sombra d altos edificios Miudissimas flôres De tão subtís
  • gente que faz gala Em coisa que vê contal a E sendo mal permittida
  • Aguas passadas Rosinha Deixal o veja se vê N este chão
  • tambem Amparando me tu a mim nos braços Eu seguia te os passos
  • sósinha Sem ter nenhum dos seus Aqui ao pé ceguinha
  • diluvio d agua E o furacão que fez Emilia até dá mágoa Tantos
  • Quando em silencio finges Que um beijo foi furtado E o rosto
  • vultos que os vestidos Tão negros que pozeram De luto tão compridos
  • Deixa que ao espaço immenso os olhos lance O sol antes que expire
  • admira a mim que a crystallina Tão pura onda do mar que espelha
  • Senão diga me alguem que allivio é este Que sinto quando