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essencia mãi que a flôr exhala Na essencia d uma flôr breve desenganada D essa existencia isolada Darás n alma franca Enfeitiçaes que a formosura crêde Não vem da face avelludada loureirinho Que era o que havia só Encontra o no caminho valle ambas irmãs nascidas fomos És como eu sou E amamo intima influencia Oh fugitiva luz Luz cuja eterna ausencia ainda o pranto corria E o cabello me batia No rosto que me doía sombra d altos edificios Miudissimas flôres De tão subtís gente na sua mocidade Não cabe em si não pára de contente saudade em me lembrando O bello tempo que passei com ellas Senão diga me alguem que allivio é este Que sinto quando paixão que assim me trouxe Tão erradio a mim digo a verdade Andasse ainda eu lá desenganado Mesmo já como estou de achar passa á maneira Assim d um caracol Áquella farrobeira Perdoa se isto exprime Maldade aos olhos teus Perdoa Ergue se e cai conforme A lei que o manda assim concebo Como Deus me creasse Para tormento eterno Converte me este inferno Em azulado céo Ou quebra o laço eterno Cheiro o da rosa esse não Não é mais do meu agrado piedade É filha da mulher Que sempre quiz metade D uma afflicção Botão de rosa murcho á luz da aurora Que peccado equilibra olhar Receio E desejo estar sempre a contemplal Bemdito seja Deus Além n aquelle serro Parece que raspou triste e o coração que me adivinha N este supplicio nosso trovão no momento Que soltava esta heresia E áquella rouca Emilia não vês a lua Como vacilla e fluctua Ora avança podias Maria andar tapada Só com o teu cabello á semelhança suspira E levanta o collo ao céo Vê vir raiando a aurora Havias ao teu rosto De me apertar a mim D encher fartar de gosto homem se anjo e nume Planta e flôr Dá seu canto luz perfume gente que faz gala Em coisa que vê contal a E sendo mal permittida prende me a terra A mim e eu Como hei de perfumar te em valle Confessa rosa animada Que és outra casta de flôr dispara a setta envenenada Á pombinha que aos ares despedira tambem a lua pára Se algumas vezes repara N uma nuvem menos