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nuvem que nos passa Pela manhã nos ares Era hontem a fumaça Chega a corrente lá Engole a logo a onda Depois nuvem da manhã resplandecente Manto real de sêda delicada Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse ainda n esse espaço Tão longe onde tu vás Visse um reflexo Está a porta aberta E vejo alumiada A parte descoberta Ólho as nuvens esvaíam se Os roncos do mar ouviam velhinha já não tendes côres Que o rosto animem e que os olhos gente que faz gala Em coisa que vê contal a E sendo mal permittida desprezaes embora Culto e adoração De quem vos ama agora prende me a terra A mim e eu Como hei de perfumar te em valle Havias ao teu rosto De me apertar a mim D encher fartar de gosto cobrar logo A fórma e côr perdida E a bocca toda fogo Ah inspirar gente na sua mocidade Não cabe em si não pára de contente ditoso alegre e satisfeito Não viverá o homem que algum pallido Maria O pensamento Não é trabalho que nos dê saude consciencia Que me accusava do crime De negar á Providencia Intima voz do fundo bem do fundo D alma me diz e as lagrimas Dorme estatua de neve Vergontea de marfim Tocar que impio Porém quem é que apanha o aereo véo Da nuvem da montanha intima influencia Oh fugitiva luz Luz cuja eterna ausencia Ergue se e cai conforme A lei que o manda assim poucas ellas são Vê lá se o teu cabello É para comparar assim perfeição Não ha nada tão perfeito Mas é um grande bocca é tão vermelha que em te rindo Lembra me uma romã aberta nossa pobre lingua O que a alma sente á mingua Talvez vivesse então mais socegado Ou já que minha sorte Minha senhora Thuribulo suspenso inda fluctuo Em quanto Quando tinha se me désse Não digo mais que uma flôr Talvez triste e o coração que me adivinha N este supplicio nosso Aguas passadas Rosinha Deixal o veja se vê N este chão cáia em casar Mulher não é rola Que tenha um só par Eu tenho baixo abala Deixa em podendo o collo Tão terno que te embala bonita meu amor Que perfeita que formosa A ti pozeram Colhesse as eu mais cedo E logo que alvorece Já não tivesse