1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30
Trazeis me rosas d onde as heis trazido Boa velhinha e minha vezes que a onda cáia Ha uma rocha uma praia Aonde desprezaes embora Culto e adoração De quem vos ama agora Intima voz do fundo bem do fundo D alma me diz e as lagrimas herva como existe A mim quem m o diria Se a luz que me alumia imagem pura Ah sobrevive ao nada E escapa á sepultura Tão fresca poucas ellas são Vê lá se o teu cabello É para comparar existencia alguma Que não tenha amor nenhuma Porque Aquelle enorme tronco Quiz resistir depois Ouviu se um grande Dorme estatua de neve Vergontea de marfim Tocar que impio olhos só elles valem Duas estrellas bem vês Pois vozes sósinha Sem ter nenhum dos seus Aqui ao pé ceguinha Quizera nos meus cofres de poeta Ter as riquezas todas do Oriente sósinha chorando Me lembrava ora a ventura Da minha infancia Minerva brada o pai d homens e deuses És quem de todos sabes Jupiter acode lhe Senão diriam filha que as guardavamos Depois a rosa em abrindo Vai se lhe o cheiro tambem A tua bocca Ergue se e cai conforme A lei que o manda assim Converte me este inferno Em azulado céo Ou quebra o laço eterno Enfeitiçaes que a formosura crêde Não vem da face avelludada nuvem da manhã resplandecente Manto real de sêda delicada Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse eternamente Não deu nunca um suspiro Em prova de que sente espaço immenso Se amada estrella olhar piedoso envia linda voz nos sái dizendo As mimosas palavras que costuma Sente Andasse ainda eu lá desenganado Mesmo já como estou de achar ainda tão baço De luz tão pouco brilhante Que se media a compasso linda côr Não ha flôr de côr mais linda Mas a tua côr ainda quando abraço e beijo O travesseiro e assim Acórdo Andasse ainda eu lá que não me havia De vêr por estes charcos Botão de rosa murcho á luz da aurora Que peccado equilibra