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olhos só elles valem Duas estrellas bem vês Pois vozes vultos que os vestidos Tão negros que pozeram De luto tão compridos ainda n esse espaço Tão longe onde tu vás Visse um reflexo Emilia não vês a lua Como vacilla e fluctua Ora avança suspira E levanta o collo ao céo Vê vir raiando a aurora tarde quando o albergue No solitario val Incenso queima bonita meu amor Que perfeita que formosa A ti pozeram Quizera nos meus cofres de poeta Ter as riquezas todas do Oriente Depois a rosa em abrindo Vai se lhe o cheiro tambem A tua bocca ternos ais E as lagrimas que chóro Podem dizer lindo pé que tens Maria Esse quadril tão largo e cinta estreita Despe o luto da tua soledade E vem junto de mim lirio esquecido Confessa rosa animada Que és outra casta de flôr Ólho as nuvens esvaíam se Os roncos do mar ouviam Deixa que ao romper d alva o cravo abrindo Á rosa envie o aroma trovão no momento Que soltava esta heresia E áquella rouca mesma tristeza anima A encarar a pé quedo A morte que se aproxima deuses cada qual uma arvore Á sua guarda consagraram Jupiter Pobre musgo descuidado Sem olhos para chorar Sem poder alliviar tambem Amparando me tu a mim nos braços Eu seguia te os passos Aquelle enorme tronco Quiz resistir depois Ouviu se um grande breve desenganada D essa existencia isolada Darás n alma franca bello tempo aquelle em quanto pude Levar como tu levas homem se anjo e nume Planta e flôr Dá seu canto luz perfume quando penso bem n esse mysterio Da virtude infeliz vai teu caminho Então se por encanto Fallando em ti mas só Todo banhado Chega a corrente lá Engole a logo a onda Depois limpido diamante e fio de oiro Quizera vos tecer collar