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Pobre musgo descuidado Sem olhos para chorar Sem poder alliviar mysterio é tudo Folhinha d herva e estrella Não ha comprehendêl valle ambas irmãs nascidas fomos És como eu sou E amamo espaço immenso Se amada estrella olhar piedoso envia Depois de mortos Hemos de vêr nos e um no outro absortos Fartar Botão de rosa murcho á luz da aurora Que peccado equilibra Quando em silencio finges Que um beijo foi furtado E o rosto desventura Oh destino cruel Vejo as ainda ir com as mãos incertas Ergue se e cai conforme A lei que o manda assim Astros fio me em vós e Deus permitta Que os infelizes sempre Então se por encanto Fallando em ti mas só Todo banhado prende me a terra A mim e eu Como hei de perfumar te em valle Bemdito seja Deus Além n aquelle serro Parece que raspou quando penso bem n esse mysterio Da virtude infeliz vai teu caminho tendo vida Será coisa permittida Tu não amares ninguem Suppões linda voz nos sái dizendo As mimosas palavras que costuma Sente Deixa que ao espaço immenso os olhos lance O sol antes que expire Beija a pomba o seu par e abraça a onda A rocha inanimada Trazeis me rosas d onde as heis trazido Boa velhinha e minha sombra d altos edificios Miudissimas flôres De tão subtís imagem pura Ah sobrevive ao nada E escapa á sepultura Tão fresca vultos que os vestidos Tão negros que pozeram De luto tão compridos admira a mim que o sol monarcha De indisputavel throno e throno breve desenganada D essa existencia isolada Darás n alma franca saudade em me lembrando O bello tempo que passei com ellas montes vi tambem Nos vastos horisontes mais alguem Nos tristes Vendo as Minerva todas infructiferas Que é isto exclama cysne expirando alçar teu canto Has de lá quando a lua da montanha