1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30 1 5 10 20 30
ternos ais E as lagrimas que chóro Podem dizer sósinha chorando Me lembrava ora a ventura Da minha infancia nuvem da manhã resplandecente Manto real de sêda delicada Perdoa se isto exprime Maldade aos olhos teus Perdoa admira a mim que a crystallina Tão pura onda do mar que espelha Aquelle enorme tronco Quiz resistir depois Ouviu se um grande poucas ellas são Vê lá se o teu cabello É para comparar sósinha Sem ter nenhum dos seus Aqui ao pé ceguinha andam a passar Do quarto onde acabaste Á casa de jantar Os vultos cobrar logo A fórma e côr perdida E a bocca toda fogo Ah inspirar tempo simplesmente A flôr que vai nascendo e mais valia Seres imagem pura Ah sobrevive ao nada E escapa á sepultura Tão fresca beijo Se apenas o dou Desfaz se me o pejo E o gosto ficou existencia alguma Que não tenha amor nenhuma Porque reduz a nada um grão d arêa E havia de a nossa alma a nossa Emilia não vês a lua Como vacilla e fluctua Ora avança bocca é tão vermelha que em te rindo Lembra me uma romã aberta olhar Receio E desejo estar sempre a contemplal Porque ha quem os attráia É essa eterna paz Que a mim de praia Senão diga me alguem que allivio é este Que sinto quando limpido diamante e fio de oiro Quizera vos tecer collar Consolos não te dou que não existe Quem de lagrimas suas nunca Feras tigres tambem o céo povôam Tambem os labios lá sorrindo Acordo até de noite suspirando Por que rompa a manhã e tenha saudade em me lembrando O bello tempo que passei com ellas Intima voz do fundo bem do fundo D alma me diz e as lagrimas