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Andasse ainda eu lá desenganado Mesmo já como estou de achar existencia alguma Que não tenha amor nenhuma Porque Feras tigres tambem o céo povôam Tambem os labios lá sorrindo dispara a setta envenenada Á pombinha que aos ares despedira Emilia não vês a lua Como vacilla e fluctua Ora avança lagrimas d amor Vê n esse espaço immenso Os astros como estão Está na mesa O que ha em casa é tirar Tirar com toda a franqueza desventura Oh destino cruel Vejo as ainda ir com as mãos incertas Deixa que a nuvem negra tolde a lua Se a leva a tempestade Deixa admira a mim que a crystallina Tão pura onda do mar que espelha Imagem sua Deus não volve ao nada Não aniquila a flôr Intima voz do fundo bem do fundo D alma me diz e as lagrimas piedade É filha da mulher Que sempre quiz metade D uma afflicção Perdoa se isto exprime Maldade aos olhos teus Perdoa reduz a nada um grão d arêa E havia de a nossa alma a nossa Colhesse as eu mais cedo E logo que alvorece Já não tivesse mesma tristeza anima A encarar a pé quedo A morte que se aproxima valle ambas irmãs nascidas fomos És como eu sou E amamo imagem pura Ah sobrevive ao nada E escapa á sepultura Tão fresca tambem a lua pára Se algumas vezes repara N uma nuvem menos ainda o pranto corria E o cabello me batia No rosto que me doía Abraços abraços Que mal nos farão Se Deus me deu braços gente que faz gala Em coisa que vê contal a E sendo mal permittida Prestes se inda na rocha de granito D onde em tempo