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cobrar logo A fórma e côr perdida E a bocca toda fogo Ah inspirar sósinha chorando Me lembrava ora a ventura Da minha infancia nossa pobre lingua O que a alma sente á mingua beijo Se apenas o dou Desfaz se me o pejo E o gosto ficou Gelasse a morte fria A mão profanadora Que te ennublasse Deixál os dizer Se Deus me deu flôres Foi para as colher existencia alguma Que não tenha amor nenhuma Porque Aguas passadas Rosinha Deixal o veja se vê N este chão desprezaes embora Culto e adoração De quem vos ama agora passa á maneira Assim d um caracol Áquella farrobeira Consolos não te dou que não existe Quem de lagrimas suas nunca filho sim duvída alguem Que um pai se é como o teu homem nuvem que nos passa Pela manhã nos ares Era hontem a fumaça sentimento Ha uma hora ou mais Marina que contemplo trovão no momento Que soltava esta heresia E áquella rouca Porque ha quem os attráia É essa eterna paz Que a mim de praia Depois a rosa em abrindo Vai se lhe o cheiro tambem A tua bocca Quizera nos meus cofres de poeta Ter as riquezas todas do Oriente bello tempo aquelle em quanto pude Levar como tu levas montes vi tambem Nos vastos horisontes mais alguem Nos tristes Abraços abraços Que mal nos farão Se Deus me deu braços tristeza tamanha E lembra me ir á montanha Que temos aqui vizinha valle ambas irmãs nascidas fomos És como eu sou E amamo